COMPANHEIROS E AMIGOS DO CDD GUANANDI!
NÃO PODIA DEIXAR DE REGISTRAR ESTA HOMENAGEM A TODOS VOCES!
QUE DEUS VOS ABENÇOE !!!
DIRETORIA REGIONAL DÁ CALOTE NOS CARTEIROS DO CDD NOTA 10 14/05/2009
O que não faltam na empresa são ferramentas ou programas de gestão, todos com o objetivo de explorar cada vez mais o trabalhador. Instrumentos para padronizar o trabalho, otimizar custos, oprimir e reprimir a categoria, obrigar o trabalhador a aceitar todas as condições impostas pela empresa, tais como: GCR, SGDO, 5S, 10S, pesquisa do clima organizacional, MANPES, PCCS, MANDIS, SID entre tantos instrumentos utilizados pela ECT. Com esses objetivos a empresa criou o CDD NOTA 10, onde tudo era pra ser padronizado. O CDD deveria ser uma maravilha, onde tudo funcionaria 100%, a bicicleta não quebraria, a moto não quebraria, a viatura também não quebraria e se quebrassem, o mecânico estaria 24 horas de plantão. A unidade teria ar condicionado até no banheiro, o uniforme seria fornecido a cada três meses, no máximo, os equipamentos seriam novinhos e trocados de tempos em tempos. Para cada função haveria um trabalhador, o chefe seria uma pessoa bacana, compreensivo, simpático, gentil, entre tantas das suas qualidades. Além disso, tudo seria informatizado e mecanizado para que o trabalhador não fizesse o menor esforço possível, todos trabalhariam sem pressão e cobrança com um largo sorriso no rosto o tempo todo, ou seja, seria a oitava maravilha do mundo em condições de trabalho e relação interpessoal. Mas calma, milagre não existe na ECT, não é nada disso. O CDD NOTA 10 na verdade tem sim o propósito de manter um nível de comportamento exigido pela empresa, apresentação pessoal intocável, acerto no trabalho, e principalmente resto zero, entre outros requisitos que servem só para pressionar o trabalhador a atingir metas absurdas sem ganhar nada em troca, a não ser cobranças que não são poucas. A SID virou voz corrente, a cobrança das metas é feita de forma agressiva e todos os trabalhadores estão cada vez mais pressionados. Esta é a realidade! Como prêmio para serem tão explorados pela empresa, a Diretoria Regional disse que cada trabalhador do CDD/Rio do Sul iria ganhar um Notebook. Lembramos que isso ocorreu em 2007 e até o momento os trabalhadores ainda não receberam o computador, porém, como que por ironia, já lhes foi entregue o “mouse pad” (almofada para deslizar o mouse). Parece que talvez até 2020 o computador finalmente seja entregue.É muito fácil cobrar e prometer, mas na hora de cumprir só tem a coragem de ironizarem a categoria. É uma vergonha, deixando claro que as promessas só servem para que os trabalhadores aceitem os programas ou ferramentas sem reclamar.
CDD não resolve problemas mínimos
Na eleição para delegado sindical da unidade, constatamos uma série de problemas no CDD/Rio do Sul, tais como: a mesa de trabalho da Celesc é a mesa de “ping pong” que está caindo aos pedaços. A mesa de sinuca não serve mais nem para sucata. A compactação é feita no chão, obrigando os trabalhadores a ficarem com sua coluna forçada enquanto fazem o trabalho. O mais incrível é que no setor de malote existem 07 mesas que são usadas só depois que este trabalho é feito, e seria necessário apenas uma mesa para tal tarefa. A unidade não é sequer climatizada, o refil do filtro do bebedouro está vencido desde agosto de 2008. Parece que para cobrar não faltam ferramentas, já para dar condições de trabalho dignas não faltam incompetência e irres-ponsabilidade. Esta é a Diretoria Regional, que consegue o incrível 5º lugar na pesquisa do clima organizacional. Pode? Queremos saber quando vão resolver os problemas do CDD/Rio do Sul e, principalmente, quando vão entregar o computador prometido aos trabalhadores. Neste caso queremos saber o dia, hora e mês, do contrário, começaremos a fazer a contagem progressiva do calote do CDD Nota 10 nos nossos jornais até cumprirem o que prometeram. Não vamos aceitar que o trabalhador seja ainda mais explorado e continue no prejuízo. Se não podem cumprir não devem ser irresponsáveis e saírem por aí prometendo.
FONTE: www.sintectsc.org.br
Vinícius Segallado
do Agora
Os Correios anunciaram ontem que abrirão concurso para contratar 5.000 servidores para atuar em todo o país, a maioria para os cargos de carteiro e atendente. Os salários ainda não foram divulgados. A empresa afirmou que o edital será publicado no "Diário Oficial da União" dentro de, no máximo, 60 dias. As vagas que serão abertas servirão para repor os profissionais que estão deixando a empresa em virtude de um PDV (Programa de Demissão Voluntária) que os Correios colocaram em prática em abril. Até agora, 2.250 funcionários já foram desligados da empresa. Todos possuem, pelo menos, 50 anos de idade e dez anos nos Correios. Ao todo, inscreveram-se no PDV 5.587 funcionários. Desses, 1.144 atuavam no Estado de São Paulo. Os últimos profissionais a deixarem os Correios por meio do PDV o farão no próximo dia 14 de junho. Pelas regras estipuladas, aqueles que aderirem ao PDV receberão 20% do salário-base por ano completo de serviço prestado como empregado da ECT. Também terão direito à multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Segundo a companhia, o plano vai custar R$ 380 milhões para a estatal. Esse valor deve ser recuperado em até 11 meses. Isso porque os novos funcionários entrarão com remuneração mais baixa do que a dos anteriores, já que entram com o salário inicial. Os Correios negam que o PDV tenha qualquer relação com a crise financeira internacional. A empresa informa que teve um aumento no faturamento de 8,4% no primeiro quadrimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2008. Os Correios têm um teto permitido em lei de 115 mil funcionários. Com o concurso, deverão alcançar o limite. Sindicato criticaA Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios) criticou o PDV e disse que, antes de demitir, seria preciso contratar. Segundo a entidade, a companhia tinha 116 mil funcionários antes do PDV, sendo 4.800 aposentados por invalidez e outros 10 mil afastados por motivo de saúde. "Assim, a verdade é que temos 97 mil servidores trabalhando de fato. Com as saídas graças ao PDV, serão 92 mil funcionários fazendo o trabalho que, segundo a própria direção da empresa, deve ser feito por 115 mil trabalhadores", diz Francisco José Nunes, secretário nacional da Fentect.
Os Correios anunciaram ontem que abrirão concurso para contratar 5.000 servidores para atuar em todo o país, a maioria para os cargos de carteiro e atendente. Os salários ainda não foram divulgados. A empresa afirmou que o edital será publicado no "Diário Oficial da União" dentro de, no máximo, 60 dias. As vagas que serão abertas servirão para repor os profissionais que estão deixando a empresa em virtude de um PDV (Programa de Demissão Voluntária) que os Correios colocaram em prática em abril. Até agora, 2.250 funcionários já foram desligados da empresa. Todos possuem, pelo menos, 50 anos de idade e dez anos nos Correios. Ao todo, inscreveram-se no PDV 5.587 funcionários. Desses, 1.144 atuavam no Estado de São Paulo. Os últimos profissionais a deixarem os Correios por meio do PDV o farão no próximo dia 14 de junho. Pelas regras estipuladas, aqueles que aderirem ao PDV receberão 20% do salário-base por ano completo de serviço prestado como empregado da ECT. Também terão direito à multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Segundo a companhia, o plano vai custar R$ 380 milhões para a estatal. Esse valor deve ser recuperado em até 11 meses. Isso porque os novos funcionários entrarão com remuneração mais baixa do que a dos anteriores, já que entram com o salário inicial. Os Correios negam que o PDV tenha qualquer relação com a crise financeira internacional. A empresa informa que teve um aumento no faturamento de 8,4% no primeiro quadrimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2008. Os Correios têm um teto permitido em lei de 115 mil funcionários. Com o concurso, deverão alcançar o limite. Sindicato criticaA Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios) criticou o PDV e disse que, antes de demitir, seria preciso contratar. Segundo a entidade, a companhia tinha 116 mil funcionários antes do PDV, sendo 4.800 aposentados por invalidez e outros 10 mil afastados por motivo de saúde. "Assim, a verdade é que temos 97 mil servidores trabalhando de fato. Com as saídas graças ao PDV, serão 92 mil funcionários fazendo o trabalho que, segundo a própria direção da empresa, deve ser feito por 115 mil trabalhadores", diz Francisco José Nunes, secretário nacional da Fentect.